terça-feira, 21 de fevereiro de 2012



Plantei na terra a semente do descaso
Cega de ambição devora e invade
A fruta fresca que nas mãos descasco
Este resto de amizade

E eu padeço a dor amarga
A gozar de pranto vil
A canção inflada chaga
Dessa amizade que sucumbiu 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012



Se contar no tempo essas batidas a arrebatar meu seio trovador,
diria que fizemos das nossas línguas triunfantes brigas no meu céu.
Eu me acosto a tua e você empurra a minha, e nesse embate
profano, tu fala minha língua.
E eu me pergunto: Como pode o amor em tempo de guerra ser tão gostoso
e me deixar na míngua?