terça-feira, 19 de abril de 2011



Soneto da vaidade


E nas pontas da vaidade outrora
Caí nesse furor profundo de agonia
E é por desfolhar a flor d’aurora
Que não me amei como queria

Se da sombra escura nasce
O passado a minha mocidade
Sofro em elo em ver a idade
Serena e tão fleuma na face

Sonhei, amei, morri
E do amor aberto e nu, vivi
Sem receber  uma só queixa

E é nesta flor do tempo
Que me levo na imensidão
Errante e só em sentimento


                                                                             ValescaA.Rennó

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