Soneto da vaidade
E nas pontas da vaidade outrora
Caí nesse furor profundo de agonia
E é por desfolhar a flor d’aurora
Que não me amei como queria
Se da sombra escura nasce
O passado a minha mocidade
Sofro em elo em ver a idade
Serena e tão fleuma na face
Sonhei, amei, morri
E do amor aberto e nu, vivi
Sem receber uma só queixa
E é nesta flor do tempo
Que me levo na imensidão
Errante e só em sentimento
ValescaA.Rennó
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