segunda-feira, 17 de outubro de 2011




Não existe semitom para explanar esta semidéia de histórias de amor que começam no fim.
Não existe semitom entre meus dedos, entre meus devaneios que se voltam contra mim.
E nada que se oscilem fora do padrão, mais uma vez que ouvisse
E volto a ser a mesma harmonia de antes, a mesma Elise.
Só arranjar esta ária da vida interminável
Não existe sustenido para esperanças de amor infindável.
Pela angústia de que a música cerrou-se antes mesmo da apresentação.
As cortinas se fecharam antes dos aplausos e as páginas da partitura assim como meu amor foram parar no chão.

Um comentário:

  1. Sinceramente? Acho que foi a melhor coisa que você já escreveu... Pelo menos que eu tenha lido. Muito bom, mesmo!

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