sábado, 29 de outubro de 2011




Renúncia

Derramas ainda tardia
O preço do abandono
Faz da minha companhia
Teu custo, teu adorno

E por baques profanos
Há de vir que não se faz da amante
Uma brandura de mulher errante
Ah... Sim! O amor de anos

O amor que foi assassinado
Do corpo dolorido
Do beijo, a boca inchada
De toque e despedida

Ah que d’o amor enlouqueço
Soluço e me vejo em prantos
Da cura, a triaga amarga. Padeço
Da noite a abusar de encantos

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