sábado, 24 de dezembro de 2011

Desejei desfazer de dramas, desapego-me de destroços! Das damas distantes, das defesas decadentes... De ditados defasados, dicas do destino... Desistir de despedir, de doar! Deparei-me doente. De dentro dói demais... Dor de despedaçar! Dois dedos de dose, de dia, de dor. Dói. Deu. Ass.Nino


Doeu não pela fatigada dor de ser
Mas pela dor de desfazer concreto
Trocar pelo abstrato, juntar retalhos
Fazer gambiarra, tudo se torna mais
Não só pela dor de quem não tenta
Mas pela incompletude do destino
Despeço como desperdício de gente
2 gramas de dose, de noite, de rancor.

Doeu aqui também.
Ass.Val

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