sexta-feira, 11 de março de 2011





Faces

Ao defluir da brisa, trouxeram-me o desfalecimento
Que por onde passam levam meus versos mortos
Na languidez de meus poemas o meu descontentamento
Não creio no que vejo, assim como nos meus olhos fartos.

Aos poucos o interior humanos nos mostra a verdadeira face do sujeito
Quem não interpreta a vida, não é humano
Ignorante e insano
É preciso faces para ter um mérito

A cada descoberta uma decepção
Quem não há de ter representação
De uma visão morta e desalenta?

Que nesta de terra, de sujeira humana, o mundo se alimenta
Que essa minha angústia passe, e nela finda
O brisar trouxe-me o resto da poesia afligida.


                                                                                      Valesca A.Rennó

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