sexta-feira, 25 de março de 2011



Que cambiante o crepúsculo, brilhante!
O que vejo na janela do quarto é o murmurio d'almas
E contemplo o obstruso da lua cheia
Sob o céu que abanar minha turva fisionomia
Olvidei o que passou do dia.
As lágrimas secaram de desgosto
As pálpebras gemendo de rancor
Sentindo o sereno, num prazer de sentir dor.
Vendo em cada estrela um alma desafortunada
Que passou por esta terra calamitosa
E foi levando um'alma sombrosa
Estarei a espera dum lascivo mestre~
A saudar-me com uma liberdade formidável
Engenhosa descrição duma volúpia
Donde me fará apreciar o resto da minha história.


                                                                                      Valesca A.Rennó

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