segunda-feira, 21 de março de 2011





Noite num clarão

Chamas no céu que eu almejo
Clarão a noite, eu te vejo.
Onde carregam as águas distantes
Os sussurros que vem até mim serenamente

Presente da escuridão
Poesia da noite. Calada.
Leve frescura da madrugada
As rosas caídas ao chão

Não tens motivo para tanto martírio
Pois tenho aqui minha paz
Guardadas nos olhos uma expressão de alívio.

Putrefatas lembranças tão castiças, tão singelas
Os pássaros, as poesias levaram
Cheias de frases perdidas, tão belas.


                                                                                  Valesca A.Rennó

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