sexta-feira, 25 de março de 2011





Melinda

Quanto tempo sofre a dor est'alma fria?
Em que transpassa e se disfarça em alegria?
Como é bela esta tristeza finda!
En cravados neste seio Melinda.

Qundo te libertarás do sofrimento?
Atordoante como uma brisa perdida e serena
De noite no frescor da noite suprema
Pretendes viver por quanto tempo?

Quando esta vasta solidão
Ir até que tudo se escureça
Esperar que a'lma se esvaeça?

Deixe a alma de Melinda em paz
Carregar em si somente a culpa
Neste momento é tudo o que a lembrança oculta.


                                                                                    Valesca A.Rennó

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