Rua da solidão
Esta rua é desértica e silenciosa
Não tenho medo de nada
Tenho apenas a solidão que me enfada
Eu quero uma vida ditosa!
Ser feliz sem errar
Mas ainda sim quero viver entre corpos
Sem hora a me preocupar
E escrever sobre marasmos sombrosos
Quem me dera, assim num suspiro
Desejo a vida tão sonhada
A angústia e o ar que eu respiro
Torna-me cada vez mais isolada...
Quero antes, palavras de alívio
Sem risadas
Quero antes um apoio
Ao invés de tristezas disfarçadas.
Valesca A.Rennó
Nenhum comentário:
Postar um comentário